terça-feira, 24 de maio de 2016

Voluntário aposentado cuida de praça há quase 50 anos

Americo Tascari realiza serviços voluntários em praça
Americo Tascari, de 89 anos, é cidadão ilustre de Piracicaba. Ele cuida voluntariamente da praça Padre Joaquim de Paula Correa, bairro Vila Prudente – Piracicamirim onde mora há 47 anos, e diz que o local é seu encanto. O maior prazer do aposentado é ver que o espaço, situado em frente à igreja Nossa Senhora Aparecida, está limpo e conta que fica triste ao ver as pessoas sujando, jogando lixo, em vez de ajudar na manutenção.

Natural de Laranjal Paulista, ele mudou-se para Conchas aos seis anos de idade. Lá, Seu Americo trabalhou durante 19 anos em uma fazenda, onde ajudava seu patrão a transportar cabeças de gado do Mato Grosso para São Paulo. Em Conchas, também se casou e teve seus quatro filhos.

Tascari veio para Piracicaba em busca de um novo trabalho e de estudo para os filhos. Quando chegou, começou a trabalhar como servente de obras na Santa Casa de Misericórdia e, após algum tempo, passou a exercer a função de pedreiro, encanador, até à ocupação de jardineiro.

Desde que reside no município, o aposentado vê a praça Padre Joaquim de Paula Correa como sua segunda casa, a qual, segundo ele, “gosta de manter limpa e organizada”. “Eu faço isso porque gosto. Limpo aqui quase todos dias, pois o mato cresce muito rápido. As folhas começam a cair”, contou. O local é bastante frequentado por mães que levam seus filhos para brincar no parque, fiéis que vão à missa e idosos.

A praça passou por revitalização total, com substituição do calçamento por piso, além de completa arborização e iluminação. A inauguração do espaço foi realizada em 26 de março de 2011 e o voluntário recebeu convite especial do prefeito em exercício na época para participar da festa. Durante a cerimônia, Seu Americo disse a todos que nunca ganhou uma vassoura da Prefeitura para limpar a praça, sempre utilizou materiais próprios.

O apelo de Tascari é para que alguém o ajude pelo menos duas vezes por semana, pois “necessita de ‘uma força’ no serviço”. “Fiquei com dengue e isso me fragilizou muito”, disse.

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