terça-feira, 29 de novembro de 2016

Prêmio Madre Tereza será entregue ao GAAP

Foto: divulgação
A Câmara de Vereadores concede, anualmente, por ocasião da data comemorativa da Declaração Universal de Direitos Humanos (10 de dezembro), o prêmio Madre Tereza de Calcutá de Direitos Humanos. Neste ano, a honraria será entregue ao Gaap (Grupo de Apoio à Adoção de Piracicaba “Doce Ação) pela Comissão de Direitos Humanos presidida pelo vereador Paulo Camolesi. O evento acontece em 12 de dezembro, 19h, no anfiteatro do Centro Diocesano de Pastoral, que fica na Avenida Independência, 1146.

O prêmio, instituído pela Resolução nº 10 de 1998, é destinado à pessoa ou entidade que tenha se destacado nas ações da defesa e garantia dos Direitos Humanos. O objetivo é estimular o aumento da conscientização sobre esses direitos, fazendo com que a sociedade civil se organize como instrumento de defesa e garantia deles.

Criado em 2010 por um grupo de voluntários que envolvia profissionais técnicos da área como psicólogos e assistentes sociais, o GAAP acolhe e orienta pessoas que estão inscritas no Cadastro Nacional de Adoção, cidadãos que estão em processo de adoção ou já passaram por ele e necessitam de acompanhamento para lidarem com dificuldades neste procedimento.

O trabalho desenvolvido com os pretendentes à adoção é realizado em grupos de encontros mensais e ajuda essas pessoas a superarem o sofrimento e a angústia que passam enquanto esperam o processo. A própria legislação que rege a adoção (Lei nº 12.010/2009) estabelece que “a colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizada pela equipe Inter profissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar”.

O GAAP realiza o trabalho de complementação ao curso obrigatório que os pretendentes realizam no Fórum. Nas reuniões, são trabalhados temas levantados pelos próprios participantes, onde emergem as vivências pessoais com a troca de experiências entre aqueles que já vivem a adoção.

Desde 2011, o GAAP atendeu aproximadamente 125 famílias. Atualmente, as reuniões contam com a participação de 30 famílias, em média. Em 2014, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) acolheu o projeto de capacitação “Acompanhamento de Filhos e Pais por Adoção” que só pode ser iniciado no segundo semestre de 2015 com orientação, acompanhamento e atendimento individual, acompanhamento familiar, sexualidade, paternidade, maternidade, entre outros.

“Existe um fluxo permanente entre o GAAP com a Vara da Infância e da Juventude de Piracicaba, a Família Acolhedora e os serviços de acolhimento da cidade. Isso tem demonstrado que a continuidade ao trabalho com os pais que já adotaram e seus filhos é fundamental, pois os objetivos específicos do projeto são o fortalecimento da relação pais e filhos para a construção de vínculos afetivos entre eles, inserção e adaptação da criança na dinâmica da família adotiva e orientação específica quando solicitada”, contou Antonio Oswaldo Storel, diretor da Pasca.

O grupo que realiza esse trabalho é chamado de “Pós Adoção” e já atendeu 17 famílias. Hoje, ele está com dez famílias e trabalha com os pais e com as crianças. Com trabalho voluntário, a equipe técnica é composta por seis pessoas (três assistentes sociais e três colaboradores), duas psicólogas e três estagiárias de Psicologia da Unimep.

Para a capacitação frequente de toda a equipe, o GAAP conta com a colaboração da professora do curso de Psicologia da Unimep, Karina Molla, que supervisiona as atividades. Representantes da equipe têm participado dos Encontros Nacionais de Apoio à Adoção que são realizam anualmente.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mandato Coletivo decide dar continuidade ao trabalho participativo

Na noite desta terça feira (22), 28 participantes do Mandato Coletivo do vereador Paulo Camolesi reuniram-se para avaliar a caminhada e discutir a continuidade do trabalho participativo. 

Após o primeiro momento de reflexão bíblica sobre o Livro do Eclesiástico (“O que é o homem?”), os presentes, que representavam grupos comunitários, participaram de uma dinâmica respondendo as questões: como era a minha consciência política antes dessa participação no MC e como é agora? Que rumos vamos dar ao Mandato Coletivo daqui para frente? Já que o gabinete do vereador Paulo Camolesi deixará de existir, deve-se nomear uma coordenação central com representante e suplente de cada grupo para orientar esse trabalho?.

"Na plenária onde os relatores dos grupos expuseram as conclusões, muita coisa interessante apareceu. Foi praticamente unânime o testemunho de que a participação nas reuniões do Mandato Coletivo melhorou e aprofundou a consciência política das pessoas, influindo nas ações coletivas com visão transformadora e aparecendo novas lideranças. Inclusive, conseguimos eleger um vereador, como aconteceu com o grupo de Santana e Santa Olímpia", relatou o vereador Paulo Camolesi.


A maioria concordou que a participação deve continuar buscando o aprofundamento da consciência política, não só na teoria, mas de forma ativa na prática das lutas pela garantia dos direitos dos trabalhadores em todas as áreas como na saúde, nas escolas, criança e adolescente, idosos, deficientes, etc. "Os grupos locais devem ser preparados para acompanhar a gestão pública nessas áreas, ou seja, como estão acontecendo as políticas públicas no seu bairro", contou.

Acompanhar as reuniões do Orçamento Participativo para garantir mais investimentos a fim de que as prioridades não fiquem sem execução, especialmente na zona rural, buscar preparação para fiscalizar a execução orçamentária capacitando-se para saber analisar licitações, contratos, aditamentos, estimular as pessoas do bairro a participar das comissões locais de saúde, valorizar as pastorais como da saúde e da criança, motivando seus membros a acompanharem as políticas públicas, inclusive no planejamento das habitações populares, denunciando suas falhas são ações que serão colocadas em prática.

Além delas, outras funções que os grupos desempenharão serão: continuar estimulando o surgimento de lideranças, cultivando-as com o objetivo de participar efetivamente de processos eleitorais em 2018 e 2020, desenvolvendo trabalhos concretos e de longo prazo, como foi o caso de Santana e Santa Olímpia em que o grupo conseguiu unir a comunidade em torno do candidato, acompanhar a Câmara de Vereadores, manifestando-se aos vereadores, sempre que for oportuno, a respeito de proposituras importantes que estão em tramitação.

Ao encerrar os trabalhos, ficou determinado que, no início de janeiro, deverá acontecer uma nova reunião para decidir como vai ser executado tudo o que foi proposto.   

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

PEC 241 e dívida pública são assuntos de reunião do MC Cecap

Foto: Fabrice Desmonts
O grupo comunitário Mandato Coletivo da região do Cecap se reuniu ontem (8) à noite no salão da paróquia Santa Clara. Participaram do encontro o vereador Paulo Camolesi (REDE Sustentabilidade), José Ismair, Margarida Ribeiro, Célia Gomes, José Hugo e Julio Menezes.

Como de costume, a reunião iniciou com a leitura e reflexão de texto bíblico do livro Eclesiástico 18. Os assuntos em discussão foram a PEC 241 e a dívida pública. Os participantes promoveram um debate se pautando pela reportagem “Brasileiro já nasce devendo em torno de R$ 27 mil da dívida pública”, com entrevista concedida à IHU On-Line de Carmen Cecilia Bressane. Ela é auditora fiscal aposentada da Receita Federal.

“Houve grande interesse dos participantes pela leitura da entrevista, com a qual pudemos esclarecer pontos importantes da dívida pública”, pontuou o vereador Paulo Camolesi.

CONVITE - A próxima reunião do MC acontecerá dia 22, às 19h30, no Centro de Pastoral da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Todos os grupos comunitários estão convidados para avaliar os trabalhos realizados.

Para ler a entrevista completa com a Carmen, acesse o link: http://brasileiros.com.br/2016/07/divida-publica-brasileira-e-cheia-de-ilegalidade-diz-advogada-da-auditoria-cidada-da-divida/.