A construção da democracia participativa começa com a educação política e participação cidadã de todos. Colocar em prática o Mandato Coletivo é um desafio para todos aqueles que acreditam ser possível mudar a forma de fazer política em nossa cidade. Este é um espaço de divulgação e reflexão sobre as ações do vereador Paulo Camolesi (REDE Sustentabilidade), representante da proposta na Câmara de Vereadores de Piracicaba, e dos demais grupos que estruturam o Mandato Coletivo.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Carta aberta ao vereador de Limeira Ronei Costa Martins
Olá, Ronei.
O Mandato Coletivo do Vereador Paulo Sérgio Camolesi vem hipotecar-lhe irrestrita solidariedade antes às ameaças que está recebendo. Temos certeza de que são provenientes do espírito de retaliação que essas pessoas guardam em razão de sua atuação parlamentar durante o seu primeiro mandato nessa Câmara.
Com certeza a consciência tranquila e o elevado espírito público com que pautou suas ações parlamentares até o momento serão instrumentos eficazes para derrubar e pulverizar essas ameaças. A confiança e a fé o ajudarão neste momento.
Em nome do Mandato Coletivo, aceite o nosso abraço fraterno.
Vereador Paulo Camolesi
Chefe de Gabinete Antonio Oswaldo Storel
e Assessores: Antonio Sebastião Hilário, Debora Furlan Rossini, Fernanda Correa Moraes e João José Carrandine
O Mandato Coletivo do Vereador Paulo Sérgio Camolesi vem hipotecar-lhe irrestrita solidariedade antes às ameaças que está recebendo. Temos certeza de que são provenientes do espírito de retaliação que essas pessoas guardam em razão de sua atuação parlamentar durante o seu primeiro mandato nessa Câmara.
Com certeza a consciência tranquila e o elevado espírito público com que pautou suas ações parlamentares até o momento serão instrumentos eficazes para derrubar e pulverizar essas ameaças. A confiança e a fé o ajudarão neste momento.
Em nome do Mandato Coletivo, aceite o nosso abraço fraterno.
Vereador Paulo Camolesi
Chefe de Gabinete Antonio Oswaldo Storel
e Assessores: Antonio Sebastião Hilário, Debora Furlan Rossini, Fernanda Correa Moraes e João José Carrandine
Obras de Maria: movimento religioso ocupa Tribuna na Câmara
A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa do vereador Paulo Camolesi (PV), por força do Requerimento (691/13) suspendeu parte do expediente da Reunião Ordinária de ontem (24), por 30 minutos para as explanações de Maria José Rodrigues Berto, do movimento religioso “Obras de Maria”, filiado à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do bairro Piracicamirim, que falou sobre o atendimento que a entidade presta aos moradores de rua de nossa cidade.
A palestrante Maria José falou na condição de coordenadora e fundadora do projeto Obras de Maria, há 10 anos. A entidade está localizada, no Bairro Piracicamirim, Rua Mato Grosso, número 4. Maria José disse que há 15 anos distribui o Sopão, quando constatou que a distribuição apenas uma vez por semana era muito pouca, sendo que hoje são servidos mais de 100 marmitex diariamente.
A consideração é que hoje são distribuídos refeições, agasalhos e cobertores, em trabalho de abordagens que conta com cinco equipes, integrada por cozinheiro, totalizando 60 voluntários. A Vigilância Sanitária faz visita com muita frequência para verificar as instalações do projeto. "Temos cinco equipes de pessoal de entrega. Na segunda-feira a equipe é composta por médicos, o que facilita no atendimento destas pessoas que estão nas ruas", disse Maria José, que também exibiu algumas fotos no telão, mostrando o corpo de voluntários, preparando uma ceia de Natal, onde três ônibus pegam todo o pessoal de rua e leva-os à Igreja, sob a coordenação do Padre Luiz Carlos.
Na ocasião há distribuição de brinquedos, sendo que os moradores de rua, numa única vez no ano levam a família, o que propicia o contato e a tentativa de aproximação familiar. O evento também conta com a apresentação de um conjunto musical para abrilhantar a festa natalina.
Maria José mostrou que no universo dos moradores de rua, 70 por cento são pessoas que já tem mais idade. São alcoólatras, sem o mínimo de condições de viver com a família, sendo que os 30 por cento restantes são jovens. A situação é bem complicada e, hoje são discriminados. Também constatou que não há em Piracicaba casa para internar estas pessoas, que pudessem permanecer lá. "Teria que ser clínica mesmo. O poder público deveria cuidar disso e não colocá-los numa casa do morador de rua, teria que ser clínica mesmo", disse.
Maria José disse que a equipe, todo dia faz a entrega dos alimentos e cobertores. O vereador Paulo Camolesi ressaltou o momento certo para discutir o problema do morador de rua na Câmara e, considerou que Piracicaba cresceu muito e, hoje acolhe muitas pessoas. O vereador José Lopes (PDT) parabenizou a iniciativa e considerou que a cidade atrai muitas pessoas de fora, com a promessa de empregos, sendo que empresas da região de Santa Terezinha também ajudam estas pessoas. O vereador José Luiz Ribeiro (PDT) também apoiou a iniciativa e disse que isto é um problema que temos que encarar e, citou casos de pessoas que se recuperaram e saíram das ruas.
O vereador Ronaldo Moschini (PPS) também reiterou apoio ao projeto e, questionou a importância de reinserção na própria família. Disse que foi várias vezes no Albergue, mas considerou que muitos tem família e, fazem opção pelas ruas, com filhos que trabalham e encontram dificuldades de levar estas pessoas para casa. E, parabenizou o grupo, que tem participação de médicos. Além de considerar a importância de estimular o voluntariado, para bem servir o próximo. "Não viemos neste mundo para ser e ter e sim servir", disse.
O vereador Dirceu Alves da Silva (PPS) também contemplou a inciativa e, disse que já ouviu falar do trabalho e, ainda não teve a oportunidade de conhecer o projeto mais intensamente e, perguntou se a entidade procurou o poder público e se tem parceiros que apoiam o projeto, sob a observação de que o poder público tem que encarar este problema.
O vereador Pedro Kawai (PSDB) também enalteceu o projeto e, explicou que em nenhum momento criticou o trabalho de Maria José e, citou que infelizmente tem aproveitadores que se infiltram e causam problemas, de pessoas que não querem reinserção social, no que questionou qual o tipo de trabalho e, citou vários exemplos na região do bairro da Paulista que ofereceram trabalho, sendo que as pessoas não quiseram.
Em respostas aos questionamentos dos parlamentares, Maria José reafirmou que o projeto procura atender o morador de rua e, lembrou que os aproveitadores, caso eles sejam doentes ou alcoólatras, há que se cuidar, para depois encaminhar ao trabalho. E, esclareceu que primeiro tem que cuidar, ter a casa, a clínica, para depois ser devolvido à família, sendo que a questão de tudo é cuidar dele, para ter condições de reintegrar na sociedade. E, reconheceu que é muito polêmica a situação do alcoólatra, sendo que se for hereditário é muito difícil de cuidado, coisa que já não acontece se for por motivos emocionais que a pessoa caiu nas ruas. E, reafirmou que a Semdes - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social apoia o projeto. E, citou o telefone 3041-3884, ou a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Piracicamirim para aquelas pessoas que quiseram colaborar com o projeto.
Fonte: Câmara de Vereadores de Piracicaba
Texto: Martim Vieira Mtb 21.939
Fotos: Fabrice Desmonts Mtb 22.946Texto: Martim Vieira Mtb 21.939
"Você é da Situação ou da Oposição?"
(Por Vereador Paulo
Camolesi)
Esta
pergunta, feita por um amigo, foi dirigida a mim e a um amigo meu, em uma das
reuniões, da qual fazíamos parte.
Minha
resposta foi a seguinte: “não sou nem situação e nem oposição... procuro fazer
uma Política diferente junto ao que eu chamo de Coletivo.”
No
primeiro dia que fomos convidados a tomar café da manhã junto a outros vereadores
eleitos e reeleitos foi dada a palavra a todos e eu me lembro das palavras que
proferi: “Estou aqui para dar vez e voz ao povo.”
Então,
minha posição como vereador é estimular as pessoas a participarem mais das
atividades políticas da cidade a partir da Câmara, pois é a partir daí que saem
a leis que podem beneficiar ou prejudicar o povo.
Acho
muito importante quando me deparo com alguém, seja no posto de combustível,
seja na rua ou, até mesmo com o porteiro do prédio, e me dizem que estão
acompanhando meu trabalho e que estão gostando, outros, que já não acreditavam
mais, mas vendo um vereador com uma nova forma de fazer Política voltam a ter
esperança.
Enfim,
são muitos os exemplos, dos quais, citei alguns e têm outros tantos que,
acredito,poderia citar.
Hoje,
depois de seis meses de mandato, posso dizer que acredito estar no caminho
certo, pois fazemos um mandato de opinião. As pessoas participam do nosso
Mandato Coletivo, há aqueles que nos acompanham através do facebook ou pelos jornais e agora também através blog no Mandato
Coletivo.
Temos
também um grande parceiro que é o Professor Amstalden, o qual cedeu um espaço
no seu blog para o nosso Mandato Coletivo. Em seu blog ele mostra o quanto a
Sociedade está ansiosa por mudanças, para que a “mesmice” deixe de existir e,
que o nosso povo possa colocar suas idéias, que possa opinar e que as pessoas
voltem a acreditar na Política séria, comprometida e transparente.
É
isso que eu penso da Política e é para isso que eu fui eleito: para dar voz e
vez ao povo. Não sou Situação nem da Oposição, mas da Opinião do nosso sofrido
povo.
Acredito
na participação popular inteligente e, que bom seria se mais pessoas como o
Storel, o Amstalden, e o Totó Danelon, tivessem a iniciativa e a coragem de
escrever o que pensam.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Mobilidade Urbana: olhar para além das janelas dos nossos carros
Diariamente as pessoas separam um tempo do seu dia para analisar a melhor
forma de deslocamento para ir de um lugar ao outro: carro, skate, patins,
avião, bicicleta, carona, cadeira de rodas, a pé, ônibus, trem, barco, patins, moto, entre outras
formas e invenções humanas que nos tornaram mais precisos para cumprir as
agendas de obrigações e lazer. Cada vez que você pensa sobre isso, você está
pensando na sua capacidade de ir e vir. Quanto maior a diversidade de tipos de
locomoção que a cidade proporciona aos seus moradores, menor a dependência do
uso de um só tipo de deslocamento e maior a capacidade e liberdade de
mobilidade urbana.
Este assunto toca em um ponto fundamental sobre a gestão das políticas
públicas, pois não queremos apenas nos mover, mas queremos nos mover com
qualidade, com prazer, com segurança e, principalmente, com liberdade de
escolha e a preços módicos.
Piracicaba não é uma cidade exemplar quando o assunto é mobilidade. Estamos
vivenciando hoje um excesso de veículos automotores individuais, horários de
congestionamento, comportamentos hostis nas vias, poucos horários disponíveis
de disposição de transportes públicos e taxi, principalmente aos finais de
semana, ciclovias que colocam o ciclista em risco e demais necessidades
aparentes quando olhamos para além das janelas dos nossos carros.
Nesse contexto, ressalta-se um movimento mundial que pretende instituir o
Dia Mundial Sem Carro no dia 22 de setembro de uma forma global e organizada. Neste
movimento, na Câmara dos Vereadores de Piracicaba foi proposto que a data
esteja no calendário oficial do município, atitude louvável. No entanto, tal
propositura foi aprovada em primeira discussão desde que a data seja instituída aos domingos.
Acompanhando as discussões, o Mandato Coletivo do Vereador Paulo Camolesi , através
do Grupo de Trabalho (GT) Mobilidade Urbana Sustentável, analisou o Projeto de
Lei 328/12 , que institui no calendário oficial o “Dia Municipal sem Carro” e
questionou a 1ª votação. A conclusão que se chega é que o Dia sem Carro deveria
ocorrer no próprio dia 22 de setembro, independente do dia da semana, como é
recomendado pelo movimento mundial que apóia a institucionalização do Dia.
Além da reflexão do próprio GT, houve manifestação através de redes
sociais, e-mails e contatos diretos recebidos pelo Gabinete os quais
questionavam a intenção da propositura em instituir a data aos domingos. O
receio é que, se o Dia sem Carro for somente aos domingos, uma falsa impressão
seja passada à população de que se trata apenas de um evento comemorativo
relacionado com o lazer, e não com o objetivo de reflexão sobre os problemas de
mobilidade.
Para ilustrar nossa preocupação, segue abaixo o recorte da Lei Estadual
nº 12.136 de 24 de outubro de 2005, que confere ao Dia sem Carro os seguintes
objetivos:
“Artigo 2o - São
objetivos desta lei: I - conscientizar o público, gerando instrumentos de
informação e debate sobre a questão da mobilidade urbana (congestionamento,
poluição, segurança) e soluções para os atuais problemas neste domínio; II -
encorajar o desenvolvimento de atitudes compatíveis com o desenvolvimento
sustentável e, em particular, com a proteção da qualidade do ar e a prevenção
do efeito estufa; III - promover uma oportunidade para as pessoas utilizarem um
transporte alternativo ao seu carro; IV - estimular o uso do transporte público
e coletivo, contribuindo para a redução nos níveis de congestionamento das
cidades; V - criar uma oportunidade para as autoridades locais introduzirem
e/ou testarem novos meios de transporte e novas medidas de gestão do tráfego
urbano, em um contexto favorável do ponto de vista da opinião pública; VI -
proporcionar aos cidadãos uma oportunidade para redescobrirem a sua cidade, os
seus habitantes e o seu patrimônio.”
O
dia sem carro, portanto, é uma ferramenta de educação popular em prol da
construção de cidades menos dependentes do transporte individual e a favor de
um olhar coletivo para as necessidades de deslocamento. Faça sua parte, evite a
‘carrodependência’. Experimente a cidade de outras formas: é bom pra saúde,
para o meio ambiente e para a coletividade!
Ilustrações: Divulgação
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Memória de Reunião - Mandato Coletivo - 21/06/2013
A reunião do dia 21 de junho teve
a participação de quatorze pessoas no total e após a prática usual de leitura
bíblica foi repassado aos membros a agenda de reuniões previstas, como segue:
•24/06
– Palestra sobre Coleta Seletiva, Reciclagem e Compostagem de Resíduos
Orgânicos, Centro Pastoral da Igreja Matriz Imaculada Conceição – Vila Rezende;
•25/06 - 3ªf, 10h Reunião do GT Mobilidade,
Sala de Reuniões do 2º andar
•26/06 – 4ªf, 14h Reuniões Extraordinárias
Deliberação da LDO 2014
•27/06
– 5ªf, 19h30 Conf. Livre Meio Ambiente no MC
•27 e 28/06 - IX Conferência Municipal de Assistência Social (Anfiteatro do
Sest/Senat).
Pré-Conferências de Assistência Social:
Pré-Conferências de Assistência Social:
• 29/06 – Conferência Municipal de Meio
Ambiente – Resíduos Sólidos (EEP)
•5,6 e
7/07 – 4º Conferência Municipal de Cultura – Armazém da Cultura (Estação da
Paulista).
A Conferência Livre de Meio
Ambiente , a qual está com agenda para quinta-feira, 27/06 pelo Mandato
Coletivo, está dependendo das ações de entrega das assinaturas do Reaja
Piracicaba. Se houver uso da tribuna no mesmo dia da pré conferência, haverá necessidade de rever as prioridades. Sobre
as Lei de Diretriz Orçamentária, foi exposto ao grupo a emenda realizada sobre
o incremento de verba em esporte, a proposta é substituir a construção de 4
Campos de Futebol de Areia por 4 Quadras Poliesportivas para que desta forma,
este espaço possa, principalmente, ter função multiuso e evitar a propagação de
mosquitos. O Grupo Temático Mobilidade tem encontro agendado sobre a consulta
pública do Plano Diretor de Mobilidade, a organização de visita técnica ao
sistema de transporte cicloviário em Sorocaba, entre outras pautas. Já o Grupo
Temático Juventude está com a discussão sobre a Redução da Maioridade Penal e
da Política Municipal de Juventude. Membros do Mandato Coletivo propuseram uma
maior organização para contemplar participação e consulta aos jovens. Foi
encaminhado que levaremos a proposta ao Conselho dos Direitos da Criança e do
Adolescente para em conjunto possamos favorecer a presença e participação dos
mesmos. Salientou-se também a necessidade do vereador realizar visitas à
Fundação CASA e ao CDP do município para registrar a situação das pessoas
nessas localidades Foi realizado o repasse sobre o processo seletivo de
estagiários, recebemos quatro currículos, e dentre estes, foram selecionados
dois concorrentes à vaga para entrevista. Com seis meses de execução do Mandato
Coletivo foi proposto um processo de avaliação a ser realizado em conjunto com
uma confraternização no dia 13 de julho no Espaço Viva Consciência (Vanderlei),
a confirmar. Neste sentido, para começarmos a refletir sobre esses seis meses
foi exposto o seguinte quadro:
Proposituras
|
|
Projetos de Lei
|
3
|
Projetos de Lei Compl.
|
1
|
Projeto de Decreto
|
1
|
Projeto de Resolução
|
0
|
Requerimentos
|
29
|
Indicações
|
22
|
Moções
|
9
|
O encerramento da reunião deu-se com a leitura da nota da
CNBB “Ouvir clamor que vem das ruas” em apoio às manifestações que vem
ocorrendo.
REFORMA POLÍTICA COMEÇA POR AQUI: CAMPANHA M2M
Há muito tempo que se fala na
necessidade urgentíssima de uma ampla Reforma Política em nosso país para
acabar com uma porção de vícios que corroem e corrompem a nossa frágil
democracia. Até Frente Parlamentar pela Reforma Política já foi criada na
Câmara Federal para batalhar pela sua realização, chegando mesmo a ser
espalhada por vários parlamentos Brasil afora.
Porém, ela vai sendo protelada e
“empurrada com a barriga”, como se diz na gíria, mediante algumas proposituras
inexpressivas e ineficazes que vão aparecendo por iniciativa de um ou outro
deputado ou senador e que acabam sempre encalhando em alguma “gaveta” armada
traiçoeiramente no meio da tramitação.
Na verdade, vai ser muito difícil ou
praticamente impossível essa reforma acontecer se depender desses parlamentares
que aí estão há muitos e muitos anos, com condutas eivadas de vícios geradores
de privilégios absurdos e negociatas que deságuam num mar de corrupção. Conforme
a nação toda pode acompanhar nas tramitações televisivas do STF - Supremo
Tribunal Federal, no ano de 2012.
Agora, através do MCCE – Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral - que tem a seu crédito histórico as iniciativas
populares da Lei nº 9840 de 29 de setembro de 1.999, chamada de “lei de combate
à corrupção eleitoral”, e da Lei Complementar Nº 135 de 04 de junho de 2010, conhecida
como a “lei da ficha limpa”, surge a iniciativa de uma campanha que tem tudo
para se expandir por todo o Brasil e mobilizar a população em torno de uma
mudança que poderá se tornar a chave para que a tão esperada Reforma Política
venha a acontecer: “Campanha M2M”, ou seja uma campanha para implantar a regra
de no “Máximo Dois Mandatos” para todos os parlamentares brasileiros. A idéia é
colher um grande número de assinaturas para pressionar o Congresso Nacional a
aprovar emenda à Constituição proibindo parlamentares que já exerceram dois
mandatos consecutivos de se candidatarem mais uma vez. Atualmente, a possibilidade
de reeleição de parlamentares – vereadores, deputados estaduais e federais e
senadores – é ilimitada.
O atual sistema favorece a perpetuação
do político no cargo e gera políticos profissionais. “A representação política
deve ser para fiscalização dos executivos, melhora da qualidade de vida do
cidadão e solução dos problemas do cotidiano através da alteração e propositura
de leis que melhor se adéqüem à atualidade e não uma profissão ou carreira que
não respeita a alternância no poder”, afirma Luciano Santos, do MCCE-SP.
Atualmente, os parlamentares tendem a
ser, em sua maioria, acometidos da chamada “síndrome da reeleição”: mais
propensos a favorecer os interesses dos grandes financiadores de campanha do
que trabalhar pelo bem comum do povo. “Eles usam a máquina pública para
garantir sua reeleição em detrimento da igualdade de condições com outros
candidatos que buscam participar do processo eleitoral pela primeira vez, ou
fora de um cargo, e disputam em desvantagem muito grande e injusta”, diz
Santos.
Para arejar os parlamentos, o MCCE/SP
propõe que os parlamentares só possam se candidatar uma vez mais ao mesmo
cargo, na mesma Casa Legislativa – só possam exercer, no máximo, dois mandatos
consecutivos.
É um momento especial o que a nação
brasileira está vivendo nestes dias, saindo às ruas aos milhares e milhares, em
muitas cidades, para protestar. E bastante oportuna essa iniciativa do MCCE com
o objetivo de mobilizar a grande massa dos eleitores, para forçar essa mudança
nos parlamentos e possibilitar, com novas mentalidades, uma Reforma Política
ampla e que possa trazer uma nova visão política para o cidadão comum. Na
situação em que estamos vivendo hoje, as pessoas chegam a dizer que tem “nojo
de política”, porem, quando chegam as eleições, acabam reelegendo a maioria dos
parlamentares, como aconteceu aqui mesmo, em Piracicaba, em que, apesar de, em
2011, os vereadores terem elevado seus próprios subsídios em 66%, dos quinze
vereadores que se candidataram em 2012, treze acabaram sendo reeleitos.
Ao mesmo tempo em que se lança uma
campanha nacional para uma mudança significativa para a eleição dos
parlamentares, é preciso considerar como urgente uma estratégia para formar a
consciência dos eleitores, afim de que possam exercer com responsabilidade o
ato de votar e acompanhar de perto seus eleitos, ajudando assim a resgatar o
verdadeiro e nobre sentido da palavra política: a arte de construir o bem
comum.
Para maiores informações, acesse: http://www.mcce.org.br/site/vnoticias.php?acao=vinoticias&id_noticias=908
Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa
solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às
ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que
envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem
atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites,
sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
sexta-feira, 21 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Flores de Outono
O dia 17 de junho de 2013 será
lembrado como um dia de mobilização e reivindicação popular, na esfera
nacional, contra ações dos governos que não atendem aos interesses da
população. Várias capitais brasileiras foram às ruas para demonstrar a
indignação, a princípio, pelo o aumento das passagens do transporte
público. No Rio de Janeiro, o preço
passa de R$ 2,75 para R$ 2,95; na capital
paulista o novo valor da tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,20; em Recife, os
preços dos ônibus variam de R$ 1,50
a R$ 3,45, dependendo da linha; Belo Horizonte, de R$ 2 a R$ 2,80 e Brasília, que possui
uma das menores tarifas: de R$ 1,50 e R$ 2 para circulares, podendo chegar a R$
3. Porém, a mobilização popular foi além, e aglutinou questões que já há tempos
estavam atravessadas na garganta da população brasileira.
Reivindicações contra custos
abusivos de obras de infraestrutura para abrigar a Copa do Mundo, a falta de
investimentos em saúde e educação, a necessidade de se combater a corrupção, a
implementação da transparência pública, o passe livre estudantil e o repúdio ao
Projeto de Emenda Constitucional, a PEC 37, que tira o poder do Ministério
Público de investigação e fiscalização nas esferas nacional e estadual, foram
observadas. Todos esses assuntos também fizeram parte do coro dos
manifestantes. No entanto, entre todas as reivindicações, uma das que mais
chamou atenção foi contra a ação violenta da polícia militar aos manifestantes.
O despreparo da polícia e os exageros de certos manifestantes conferiram à mobilização
– até então pacífica - certos momentos de tensão, e porque não, de cenas de
guerrilha.
No mesmo dia em que o país parava
para ouvir os clamores das manifestações em boa parte do território, o Sr.
Helio de Almeida Rocha, em uso da Tribuna Popular aqui na Câmara de Vereadores,
terminou sua explanação com uma frase muito bem colocada: “Onde há barulho, há democracia.
Onde há silêncio, há ditadura”. E Piracicaba também conta com o despertar da
mobilização popular.
O movimento Pula Catraca iniciou sua
mobilização a partir do aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,40 neste ano.
Como já citado acima, nenhuma das capitais onde ocorreram as manifestações com
milhares de manifestantes tiveram o aumento da passagem tão exacerbado quanto o
nosso. Os atos do Pula Catraca
ocorreram, em sua maioria, no Terminal Central de Integração (TCI) com a
liberação das catracas pelos manifestantes em horários de pico do uso do
transporte coletivo. Além do elevado preço do bilhete, a reivindicação também estava
relacionada a mais linhas e maior freqüência de ônibus, já que o tempo de
esperar nos pontos e nos terminais, em geral, chega a ser moroso,
principalmente nos horários de entrada e saída escolar e comercial, além de
melhorias estruturais, tanto na frota quanto nos pontos de espera do transporte
coletivo.
Alguns atos do grupo foram
emblemáticos, como a entrada de dois manifestantes em área restrita aos
vereadores durante reunião técnica com o Procurador Geral do Município e o
Secretário de Trânsito e Transportes a fim de explanarem sobre o aumento da
tarifa no mês de março deste ano. Na ocasião, a bandeira do movimento foi
estendida em frente à Mesa Diretora, o que resultou no fim da reunião determinada
pelo presidente dos trabalhos.
Após as manifestações em São Paulo na última
semana, os manifestantes de nossa cidade marcaram uma nova data para a
mobilização: dia 20 de junho, quinta-feira, a partir das 17h no TCI. Essa data
também faz parte da agenda de um outro movimento de nossa cidade, o Reaja
Piracicaba.
Nesse dia 20/06, o Reaja Piracicaba
fará uso da Tribuna Popular na Câmara de Vereadores para registrar a entrega de
Projeto de Lei de Iniciativa Popular que pretende revogar o aumento de 66% do
subsídio dos vereadores (de R$ 6.568,35 para R$ 10.900,00). Foram 8 (oito)
meses de conscientização cidadã e coleta de assinaturas nas ruas do município por parte
dos integrantes do movimento, o que resultou em mais de 20 (vinte) mil
assinaturas da população piracicabana corroborando com a iniciativa do
movimento. Além da revogação, o Reaja Piracicaba também continua coletando
assinaturas para um Projeto de Emenda à Lei Orgânica que regulariza como se
darão os aumentos aos subsídios, limitando-os à inflação e não permitindo que
as votações ocorram em Regime de Urgência ou em Reuniões Extraordinárias
e pela implementação das propostas da CONSOCIAL municipal. O horário de
concentração do grupo está marcado para às 19h em frente à Câmara.
É importante registrar que nos
encontramos em um momento admirável de amadurecimento da democracia participativa,
o que vem ao encontro dos anseios do Mandato Coletivo do vereador Paulo Camolesi . Com a população tendo sua voz ativa
seremos um todo para olhar o conjunto da nossa cidade.
Participe você também de forma
pacífica, apartidária e organizada.
terça-feira, 11 de junho de 2013
INFORMES E ENCAMINHAMENTOS REUNIÃO DO MANDATO COLETIVO – 07/06/13
Com a finalidade de promover o
diálogo com a população sobre os assuntos desenvolvidos no Mandato Coletivo
segue nesta coluna um repasse sobre a última reunião do dia sete de junho e
divulgação da agenda de encontros importantes na cidade.
A reunião teve início com a
apresentação da agenda de encontros do Mandato, como segue: 11/06 – 14h discussão
sobre Maioridade Penal; 17/06 , 9h GT Mobilidade; 21/06, 19h Mandato Coletivo; 27/06,
19h30 Conf. Livre Meio Ambiente no MC. A programação de agenda sobre Lei de
Diretrizes Orçamentárias 2014: 19/06 - Audiência
Pública Comissão de Finanças e Orçamento; 21/06 - Prazo Final para protocolo de
Emendas e 26/06 - Reuniões Extraordinárias Deliberação da LDO 2014. Ainda, a IX
Conferência Municipal de Assistência
Social 27 e 28 de junho (Anfiteatro do Sest/Senat) com as seguintes pré
conferências agendadas: 10/06/2013 às
14h no Cras Piracicamirim; 11/06/2013 às 13h no Cras Mario Dedini e dia 12/06/2013
às 13h no Cras Jd. São Paulo.
Foi aberta a palavra para o Sr.
Anselmo, representante do Centro de Apoio e Solidariedade à Vida (CASVI), para
apresentar minuta do Projeto de Lei de combate à violência homofóbica. Foi
apresentado por ele o histórico e contexto municipal de discriminação por
orientação sexual ou identidade de gênero, de prática de violência ou
manifestação que atente contra a cidadã e/ou cidadã homossexual, heterossexual,
bissexual, travesti ou transexual. Durante a exposição foi abordada a
necessidade de uma Audiência Pública sobre o tema, com o objetivo de
sensibilizar a população sobre o assunto. Desta forma, pela votação da maioria,
foi deliberado que o MC irá apoiar a realização da Audiência a ser realizada, a
princípio, no dia 28/06 no Salão Nobre da Câmara reafirmando o compromisso em
prol dos Direitos Humanos e da Cultura de Paz.
Após esta apresentação, o Sr. Carrandine
apresentou o folder nº 01/2013, relatando sobre a importância deste instrumento de
comunicação para difusão da proposta do Mandato e para orientar a população
sobre as questões da política e do papel do vereador. Foi entregue para os
presentes cópias do material para distribuição. Este folder será
elaborado mensalmente e as cópias podem ser retiradas no Gabinete.
Sr.
Storel apresentou a análise realizada sobre obra da Prefeitura. “Uma das
funções mais importantes do Vereador é a de fiscalizar as ações do Prefeito,
acompanhando de perto a execução de obras”,
disse, e, desta forma divulgou para todos o resumo elaborado sobre o acompanhamento
da construção da nova passarela que ligou a Av. Beira Rio ao Engenho. Através do Requerimento nº 488/2013 elaborado
pelo Gabinete, a Prefeitura encaminhou documentos, o qual permite verificar o
que está certo e o que pode estar errado, como a não previsão correta de
materiais e obras, como concreto, ferro, tubo de aço carbono. Foi realizado também
um pequeno debate entre os presentes e levantado demais dúvidas sobre a forma
de condução de licitações de obras públicas.
Ale, disso foi apresentada ao
grupo a Moção de Apoio à Carta Aberta ao Presidente da Caixa Econômica sobre o
financiamento da Usina Nuclear de Angra III e sobre a Moção de Apelo para a não
aceitação das propostas do Grupo de Trabalho constituído na Câmara Federal que
propõe alterações na Lei “Ficha Limpa” e na legislação eleitoral.
Sr. Storel também deu um retorno
a todos sobre a repercussão da resposta ao Ofício sobre o texto “As Verdadeiras
Atribuições do Vereador” e sobre o apoio do Amstalden com a entrega de 135
assinaturas de apoio ao “Manifesto de Apoio a Oswaldo Storel” publicado em seu
blog.
As reuniões do MC acontecem
quinzenalmente no segundo andar do prédio anexo à Câmara e está aberta para participação.
Caso tenha interesse, entre em contato:
Página no facebook: www.facebook.com/vereadorpaulocamolesi
Telefone: 19.3403-6570
ACOMPANHAMENTO DE EXECUÇÃO DE OBRAS DA PREFEITURA - NOVA PASSARELA
Uma das funções mais importantes do Vereador é a de fiscalizar ações do Prefeito, acompanhando de perto a execução de obras. O Mandato Coletivo está tornando público o acompanhamento da construção da nova passarela que ligou a Av. Beira Rio ao Engenho.
Através do Requerimento nº 488/2013, conseguimos documentos que nos permitiram elaborar o resumo abaixo. Aqueles que entendem do projeto, poderão verificar o que está certo e o que pode estar errado como a não previsão correta de materiais e obras, como concreto, ferro, tubo de aço carbono. Outro ponto a ser verificado é a altura do guarda corpo, com cerca de um metro de altura, que pode representar risco de queda à população.
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 18/2011, com data de 27 de abril de 2011,
assinado pela funcionária Maria Angelina Chiquito Alanis, Diretora do
Departamento de Material e Patrimônio. ATA
DE ABERTURA: datada de 31/05/2011, tendo como participantes as empresas:
SOUZA COMPEC ENGENHARIA E CONSTERUÇÕES LTDA., representada pelo Sr. Luis Carlos
Domingos e BEMA EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA., representada pela Sra.
Beatriz R. Torquato Ferreira. Presente o Sr. Fernando Luis Stella , representante
da Unidade Requisitante. Assinam, além destes, Maria Angelina Chiquito Alanis,
presidente, e Valéria Pavan Ignácio Janquima, Fabiana Aparecida Martins da
Silva, Cintia Carla Namizaki Padoan, Adriana Cristina Alcarde Zotelli e Renato
Alves de Oliveira, membros da Comissão.
DELIBERAÇÃO: SUSPENDER OS TRABALHOS E ENCAMINHAR A UNIDADE
REQUISITANTE para análise e parecer quanto à regularidade dos atestados e
declarações. ATA DE HABILITAÇÃO: datada
de 06/06/2011. DELIBERAÇÃO: INABILITAR
a empresa SOUZA COMPEC ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., por descumprir o item
7.2.17 (não comprovou as parcelas de maior relevância: escavação em rocha com
ar comprimido e obra de arte especial em concreto pelo método construtivo
estaiado) e HABILITAR a empresa BEMA
EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA. Não havendo manifestação de recurso no
prazo de 05 dias úteis, ficou marcado para dia 17/06/2011, às 14hs a abertura
do envelope 2- Proposta. Assinam a Presidente e os membros da Comissão.
ATA DE ABERTURA, CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO DO ENVELOPE 2: Data:
17/06/2011; participante a empresa BEMA EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA.,
representada pela Sra. Beatriz R. Torquato Ferreira. Presente o Sr. Fernando Luis Stella , representante
da Unidade Requisitante. DELIBERA: classificar
e aprovar a proposta da empresa BEMA
EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA. , QUE ABRIU MÃO DO PRAZO RECURSAL.
Assinam, além dos representantes presentes, a Presidente e os membros da
Comissão.
CONTRATO que entre si fazem. Data:
04/08/2011; Prazo: 240 dias; Valor: R$ 3.083.443,55. Assinam: O Prefeito
Barjas Negri e Diretor Executivo da empresa, Onei Torquato Ferreira. ORDEM DE SERVIÇO: 19/09/2011; MEDIÇÕES: 01-30/09/2011-
R$ 216.400.93; 02: 31/10/2011-R$
281.132,65; 03: 30/11/2011-R$
209.289,90; 04:
30/12/2011-R$205.192,97; 05:
31/01/2012-R$ 315.214,04; 06:
29/02/12-R$ 306.112,11; 07: 30/03/2012-R$364.919,56;
08: 30/04/2012-R$116.828,99; 09: 31/05/2012-R$120.732,43; 10: 29/06/2012-R$ 145.404,82; 11: 31/07/2012-R$ 113.397,86; 12: 31/08/2012-R$ 320.356,33; 13: 28/09/2012-R$ 79.006,02; 14: 31/10/2012-R$ 53.124,05; 15: 30/11/2012-R$ 61.032,56; 16: 28/12/2012-R$ 41.343,20; 17: 31/01/2013-R$ 66.982,00; 18: 25/02/2013-R$ 66.973; TOTAL: R$ 3.083.443,42
ADITAMENTOS: 01: 06/07/2012-R$ 321.787,24; 02: 31/12/2012- R$ 378.240,50; TOTAL:
R$ 700.027,74 (22,71% do valor do contrato). ADITAMENTOS DE PRAZO: Prazo inicial - 240 dias + 120 dias + 165
dias= 525d. JUSTIFICATIVA PARA ADITIVO 2:
Ofício B89 – DIR 0116/2012 datado de 30 de julho de 2012 – Da BEMA para a
PREFEITURA:
SUPRESSÕES X ACRÉSCIMOS:
1.- Acreditamos ser esta uma das
mais diferenciadas, aprimoradas e modernas obras de engenharia do interior do
Estado de São Paulo.
2.- Para concretizá-la,
executando-a dentro das normatizadas especificações técnicas mundiais, nossas
equipes de engenheiros e técnicos tem disponibilizado de toda abrangente
desenvoltura exigida pelos detalhamentos do projeto.
3.- Por mais compilado e completo
que possa ser um projeto básico editalício, muitas minúcias ficam
impossibilitadas de serem previstas e enxergadas na fase licitatória,
tornando-se imprescindível a equalização (supressões x acréscimos), na fase
executiva.
4.- Assim, no transcorrer do
desenvolvimento dos projetos executivos e mesmo durante a fase obreira, algumas
adequações se fazem necessárias.
5.- Para vossa análise e
apreciação juntamos específico quadro quântico supressões x acréscimos,
compilado a partir do projeto executivo e das condições individualizados
locais.
6.- Solicitamos possíveis
urgentes pronunciamentos e autorizações para execução destes serviços
acrescidos, considerando-se necessários o prosseguimento seqüencial das
atividades obreiras.
7.- Em qualquer circunstância,
colocamo-nos ao inteiro dispor para fornecer esclarecimentos que se façam
necessários.
Atenciosamente (ass.) Onei
Torquato Ferreira (Diretor Executivo). Engº Arthur A. A. Ribeiro Neto
(Secretário Municipal de Obras). Engº Werner G. M. Bassinello (SEMOB)
ALGUNS EXEMPLOS DO QUE AUMENTOU:
EXEMPLO
|
PREVISTO
|
EXECUTADO
|
Diferença em R$
|
Escavação em solo-ar comprimido
|
39.037,25
|
||
Escavação em rocha-ar comprimido
|
169.397,29
|
||
Aço CA 50
|
19.325,00
|
||
Concreto 25MPa
|
27.072,35
|
||
Forma curva p/ concreto
|
nada previsto
|
39.576,82
|
|
Cimbramento
|
21.339,54
|
CONCLUSÃO: Numa análise apenas do ponto de vista legal, chega-se à
conclusão de que o percentual do aditamento (22,71%) está dentro do limite da
lei (25%).
A análise técnica para saber se
os aumentos aditados foram realmente necessários, exigiria a apreciação de um
especialista no assunto. Então fica muito difícil afirmar qualquer coisa nesse
sentido. No Aditamento 2 existem muitas coisas que não foram previstas (como os
tubos de aço carbono de várias medidas que chegam a somar R$ 183.023,48) e não
há como determinar os motivos porque não foram previstos no Edital.
Enfim, o Requerimento é o
instrumento adequado que o Vereador pode utilizar para a fiscalização do
Executivo. É muito importante que, obtida a resposta e feita a análise, os dados
sejam levados ao conhecimento da população
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Moção de Apoio à Carta Aberta ao Presidente da Caixa Econômica Federal
Atenção, construção da Usina
Nuclear Angra 3, perigo!
Hoje será votada a Moção de Apoio à Carta Aberta ao Presidente da Caixa Econômica Federal, do Vereador Paulo Camolesi.
Segue abaixo a carta na íntegra para conhecimento.
_______________________________________________
Carta Aberta ao Presidente da Caixa Econômica Federal
Brasília, 24 de maio de 2013
Senhor Presidente,
As pessoas e organizações que subscrevem a presente tiveram ciência, pelos jornais, de que os responsáveis pelo Programa Nuclear Brasileiro estão em entendimento com a Caixa Econômica Federal para que esta conceda, à empresa encarregada da construção da Usina Nuclear conhecida como Angra III, um empréstimo que permita completar essa construção, uma vez que até agora a solicitação feita no mesmo sentido junto a bancos europeus não obteve resposta.
Segundo o que chegou ao nosso conhecimento, a demora dos bancos europeus para atender a esse pedido de financiamento seria devido a insuficiências nas informações apresentadas pelas autoridades brasileiras quanto às condições de segurança da nova usina de Angra. Como estas condições se tornaram mais exigentes após o acidente nuclear ocorrido em março de 2011 em Fukushima, no Japão, esses bancos e a Agência alemã Euler Hermes, que daria o seguro ao empréstimo, teriam solicitado mais informações sobre condições de segurança em Angra.
É do conhecimento geral que há riscos específicos em Angra, ligados ao histórico de deslizamentos de terra na região, e que as condições de evacuação da população em caso de acidente são extremamente precárias. Por outro lado, a informação difundida a evacuação cobriria apenas um raio de 5 quilômetros em torno das usinas, quando a 15 quilômetros delas se situa a cidade de Angra dos Reis, com mais de 170.000 habitantes, e quando o raio adotado em Fukushima foi de 30 quilômetros.
É grave no entanto uma questão sobre a qual a maioria dos cidadãos brasileiros não tem informação: o projeto de construção das 3 usinas de Angra teria adotado as normas de segurança usuais na década de 70, mas a partir do acidente ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos, essas normas foram revistas. A revisão levou em conta a possibilidade real de acidentes severos, por falhas humanas, de projeto ou dos equipamentos, que podem levar à explosão dos reatores e à destruição dos edifícios de contenção dentro dos quais eles se encontram, propagando elementos radioativos no meio-ambiente.
Sabe-se que as nuvens radioativas que podem se formar com tais explosões se espalham ao sabor do vento, como ocorreu em Chernobyl, na então União Soviética, em 1986, atingindo todos os países da Europa. No nosso caso, elas atingiriam de imediato São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores cidades brasileiras, situadas a menos de 200 quilômetros das usinas.
As novas normas de segurança adotadas em 1985 pelos Estados Unidos, depois do acidente de Three Miles Island, implicaram na obrigatoriedade de construção de maiores e mais sólidos edifícios de contenção da propagação da radioatividade, já que os acidentes são sempre possíveis. Por essa razão o governo norte-americano exigiu, em 1988, que todas as suas usinas nucleares fizessem reformas modificando seus projetos originais, para passarem a contar com os novos edifícios de contenção necessários.
Posteriormente, em 2004, a própria Agencia Internacional de Energia Atômica expediu sua norma NS–G-1.10, que trata do projeto desse Edifício de Contenção, para prevenir os efeitos nefastos de fusões totais do núcleo do reator.
Ora, Sr. Presidente, pela informação que dispomos, não se tomou nenhuma providência no Brasil para que se obedecesse a essas normas internacionais, como ocorreu nos Estados Unidos, e nossas usinas continuaram a funcionar – ou, no caso de Angra III, esta continuou a ser construída – com projetos feitos antes do acidente de Three Miles Island. Segundo a informação existente, inclusive a própria Comissão Nacional de Energia Nuclear licenciou Angra III em 2010, seis anos depois da expedição das novas normas pela AIEA, sem que estas tivessem sido levadas em conta, isto é, considerando os projetos originais dessa usina. .
Se tais dados forem verdadeiros, assim como os relativos ao problema da insuficiência do plano de evacuação de Angra e dos riscos de deslizes de terra na região, não será de estranhar que as autoridades brasileiras não tenham podido responder adequadamente à solicitação de informações dos bancos europeus e da companhia de seguros Hermes.
Mas nos preocupa, senhor Presidente, que a Caixa Econômica Federal possa se dispor a substituir bancos que não estão querendo financiar um determinado empreendimento porque este estaria contrariando normas de segurança internacionais. Seria a nosso ver algo extremamente grave, desde um ponto de vista de responsabilidade social de uma empresa do governo, o que não escapará da atenção dos cidadãos e cidadãs brasileiros, se tais dados forem confirmados e difundidos.
Diante disso, com base na Lei de Acesso à Informação, no. 12.527, de 18 de novembro de 2011, estamos vindo à sua presença para lhe solicitar as seguintes informações:
1. Existem efetivamente negociações em curso para que a Caixa Econômica Federal financie o término da construção de Angra III, pelo fato deste financiamento não ter sido obtido na Europa?
2. A Caixa tem conhecimento da existência de revisões dos projetos iniciais de Angra III tendo em vista as normas NS–G-1.10 da AIEA – Agencia Internacional de Energia Atômica, editadas em 2004?
3. A Caixa conhece essas normas? E, se existir efetivamente um pedido de financiamento de Angra III à Caixa, estão contempladas as necessidades de recursos decorrentes de obras exigidas por essas normas da AIEA?
4. A Caixa tem conhecimento de um pedido de informações feito por bancos europeus e pela Agencia de Seguros Hermes, da Alemanha, quanto às condições de segurança de Angra III, e do teor desse pedido?
5. A Caixa tem conhecimento da resposta dada pelas autoridades brasileiras a esse pedido de informações, e da condução das negociações das autoridades brasileiras com bancos europeus para financiar Angra III?
6. Se forem confirmadas as informações acima quanto ao descumprimento de normas da AIEA pelas autoridades brasileiras, a Caixa considera que pode ignorar esse descumprimento e financiar Angra III sem que as normas sejam cumpridas?
7. A Lei que instituiu a Caixa Econômica Federal a autoriza a fazer empréstimos para empresas que constroem ou operam usinas nucleares para a produção de energia elétrica?
Esperando merecer de V.Excia. a atenção exigida pela gravidade da questão abordada, aguardamos sua resposta, nos termos da Lei 12.527, subscrevendo-nos atenciosamente.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Indicação de leitura para a próxima reunião - Violência homofóbica
O Mandato Coletivo, na busca em promover a conscientização e a participação popular nas decisões do Legislativo, irá ceder um espaço de 30 minutos na próxima reunião ao CASVI para discussão sobre discriminação por orientação sexual e/ou identidade de gênero.
O assunto é relacionado aos temas pertinentes à Comissão de Direitos Humanos, na qual o Paulo Camolesi é membro.
Segue abaixo uma recomendação de leitura prévia sobre o tema com a finalidade de introduzir a questão àqueles que irão participar da próxima reunião!
1. Lei Estadual que dispõe sobre penalidades a serem aplicadas em razão de orientação sexual;
http://www.justica.sp.gov.br/Modulo.asp?Modulo=306#anchor96536
2. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil
http://www.sedh.gov.br/brasilsem/relatorio-sobre-violencia-homofobica-no-brasil-o-ano-de-2011/Relatorio%20LGBT%20COMPLETO.pdf
2. PL Federal 122/2006, que equipara a homofobia ao racismo, tornando-a crime, assim como qualquer outra forma de discriminalização
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=79604
O assunto é relacionado aos temas pertinentes à Comissão de Direitos Humanos, na qual o Paulo Camolesi é membro.
Segue abaixo uma recomendação de leitura prévia sobre o tema com a finalidade de introduzir a questão àqueles que irão participar da próxima reunião!
1. Lei Estadual que dispõe sobre penalidades a serem aplicadas em razão de orientação sexual;
http://www.justica.sp.gov.br/Modulo.asp?Modulo=306#anchor96536
2. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil
http://www.sedh.gov.br/brasilsem/relatorio-sobre-violencia-homofobica-no-brasil-o-ano-de-2011/Relatorio%20LGBT%20COMPLETO.pdf
2. PL Federal 122/2006, que equipara a homofobia ao racismo, tornando-a crime, assim como qualquer outra forma de discriminalização
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=79604
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