quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Camolesi solicita informações sobre Hospital Regional

Foto: divulgação
O Hospital Regional de Piracicaba, criado para resolver o problema da carência de vagas de internação e UTI, começou a ser construído em 2010, com prazo para ser entregue em 2012. Quatro anos após o período estipulado, a unidade ainda não tem data para começar a funcionar. Enquanto isso, notícias de óbitos de pacientes que aguardavam leito hospitalar em UPAs são constantes. Com a finalidade de reunir informações para apresentar à população, o vereador Paulo Camolesi (REDE) formulou o requerimento 735/2016 ao prefeito, no qual solicitava respostas para seis perguntas sobre a demora no funcionamento do hospital.

Conforme reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, em 27 de julho, a obra de construção da unidade médica já consumiu R$ 79 milhões dos cofres municipais, contra R$ 45 milhões previstos inicialmente. O Estado empenhou R$ 20 milhões em equipamentos, ainda não usados. Ainda segundo as informações divulgadas, a prefeitura de Piracicaba é a responsável pela entrega do hospital e o estado pela administração do novo serviço.

Para esclarecer as dúvidas geradas, Camolesi questiona se há algum documento entre a Prefeitura do Município e o Governo do Estado que estabelece as condições e responsabilidades de cada instância de governo para a construção, instrumentalização e operacionalização do Hospital Regional, e prazos para os governos cumprirem toda a parte que lhes é estabelecida.

Camolesi também quer saber qual o processo licitatório promovido pela prefeitura para a execução de sua parte nas responsabilidades de construção do Hospital Regional e se houve terceirização dos serviços contratados. Para finalizar, ele pergunta a qual instância de governo competirá a gestão da unidade de saúde e qual o prazo previsto para que esta possa começar a operar para o atendimento ao público.

“A população carente por demanda de leitos hospitalares não pode permanecer sujeita às divergências políticas entre os governos municipal e estadual enquanto pacientes vem à óbito em UPAs, pelo fato de não contar com vagas de internação e UTI”, comentou o parlamentar.

A propositura será votada na reunião ordinária do dia 1 de setembro, às 19h30, na Câmara de Vereadores de Piracicaba.

OUTRO LADO - O prefeito Gabriel Ferrato, em nota ao Jornal de Piracicaba do dia 19 de agosto, afirmou que a parte da prefeitura está devidamente concluída e que os aperfeiçoamentos exigidos pela Secretaria de Estado da Saúde não são imprescindíveis e não impedem que a unidade funcione.

Em resposta, publicada pelo mesmo veículo, em 20 de agosto, a assessoria de imprensa da secretaria relata ser lamentável o prefeito fazer uso político da saúde, contando mentiras sobre a real situação da obra no hospital, que não está pronta.

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