No dia 31 de agosto, às
13h, compareceu ao gabinete do vereador Paulo Camolesi o estudante da Esalq, Juliano, morador da república Strunzo, sendo atendido pelo vereador e chefe de gabinete, Antonio Oswaldo Storel.
Inicialmente, Juliano informou que nunca
participou das reuniões do grupo de moradores da Vila Independência incomodados
com a perturbação do sossego público causada pelas repúblicas e que comparecia ao gabinete do vereador para poder esclarecer algumas dúvidas a respeito do inquérito civil aberto pelo Ministério Público contra os moradores da república,
em razão de tais perturbações.
O vereador Paulo explicou o histórico do
processo, desde o início, em setembro de 2015, com a realização de reuniões
mensais e que culminou com os inquéritos civis, abertos contra cada uma das 13
repúblicas cadastradas pelos moradores do grupo com causadoras de PSP. Explicou
que, com a abertura dos inquéritos, a maioria das republicas parou com a PSP e
restaram apenas 2 reincidentes, sendo uma delas a Strunzo.
Juliano informou que
a Strunzo está se mudando para outro endereço, no bairro São Dimas, e perguntou
como ficaria o inquérito contra seus moradores no Ministério Público. Foi
informado que os moradores deveriam comunicar ao promotor a mudança de
endereço, citando o número do Inquérito.
O vereador Paulo Camolesi o convidou para
participar da próxima reunião do grupo, que se realizará no dia 2 de setembro,
às 19h30, no Centro Catequético da
Igreja São Judas Tadeu, e Juliano afirmou que compareceria. Juliano ainda teceu
algumas considerações a respeito da intransigência de alguns moradores quanto a
alguns acontecimentos considerados por ele como normais, como barulho na hora
do almoço e que foram levados ao inquérito. Disse que o diálogo entre os
estudantes e os moradores vizinhos foi tentado várias vezes, mas encontraram
dificuldades por parte dos moradores.
Encerrando a reunião, o vereador pediu
que os estudantes procurassem tomar consciência da responsabilidade que
carregam, enquanto moradores da cidade onde são acolhidos para estudar, a
respeito do sossego dos seus vizinhos, moradores da cidade, cujos direitos
devem ser respeitados, em qualquer bairro em que forem morar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Antecipadamente agradecemos seu comentário.
Att.,
Mandato Coletivo