Esta foi a frase que eu disse pela
primeira vez quando sentei na cadeira da Câmara como vereador em janeiro de
2013: “Estou aqui para dar vez e voz ao povo”. Foi difícil porque o diferente
gera incômodo para quem quer se perpetuar no poder.
Fui eleito com a proposta de Mandato Coletivo,
convidando o povo a discutir e opinar nas votações de projetos que tramitam na
Câmara, e assumi o compromisso de abrir mão do aumento de 66% no subsídio que
os vereadores votaram na gestão anterior, assim o fiz.
Nesses três anos e meio de mandato,
conseguimos com sucesso montar dez grupos e formar três lideranças para
assumirem compromissos como cidadãos representantes do povo. Essas lideranças
concorrem à eleição para vereador pelo Mandato Coletivo (MC) em outubro. Também
montamos mais cinco oficinas em diversos bairros: três de violão, uma de técnica
de voz e uma de crochê.
Os grupos do MC se reúnem quinzenal ou
mensalmente, cada um trabalhando conforme as necessidades que encontram no seu
bairro.
O MC procura trabalhar de forma bem
democrática, abrindo espaço para que os participantes discutam projetos opinando
junto com o vereador a forma de votar.
Quando nos deparamos com projetos de
alta complexidade, buscamos orientações com especialistas no assunto.
Outro modo de trabalhar o MC junto com o
vereador: todo projeto que vem para a Câmara a ser votado e que gera dúvida, é
encaminhado para ser analisado por um órgão competente esclarecendo o vereador a
votar de forma consciente.
O Mandato Coletivo é uma proposta de um
jeito novo de se fazer política, sendo reconhecido no Brasil e na América
Latina por estudo feito pelo UPDATE (Laboratório
de Inovação Política da América Latina).
Texto: Paulo Camolesi
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Att.,
Mandato Coletivo