segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Estou aqui para dar vez e voz ao povo

Esta foi a frase que eu disse pela primeira vez quando sentei na cadeira da Câmara como vereador em janeiro de 2013: “Estou aqui para dar vez e voz ao povo”. Foi difícil porque o diferente gera incômodo para quem quer se perpetuar no poder.

Fui eleito com a proposta de Mandato Coletivo, convidando o povo a discutir e opinar nas votações de projetos que tramitam na Câmara, e assumi o compromisso de abrir mão do aumento de 66% no subsídio que os vereadores votaram na gestão anterior, assim o fiz.

Nesses três anos e meio de mandato, conseguimos com sucesso montar dez grupos e formar três lideranças para assumirem compromissos como cidadãos representantes do povo. Essas lideranças concorrem à eleição para vereador pelo Mandato Coletivo (MC) em outubro. Também montamos mais cinco oficinas em diversos bairros: três de violão, uma de técnica de voz e uma de crochê.

Os grupos do MC se reúnem quinzenal ou mensalmente, cada um trabalhando conforme as necessidades que encontram no seu bairro.

O MC procura trabalhar de forma bem democrática, abrindo espaço para que os participantes discutam projetos opinando junto com o vereador a forma de votar.

Quando nos deparamos com projetos de alta complexidade, buscamos orientações com especialistas no assunto.

Outro modo de trabalhar o MC junto com o vereador: todo projeto que vem para a Câmara a ser votado e que gera dúvida, é encaminhado para ser analisado por um órgão competente esclarecendo o vereador a votar de forma consciente.

O Mandato Coletivo é uma proposta de um jeito novo de se fazer política, sendo reconhecido no Brasil e na América Latina por estudo feito pelo UPDATE (Laboratório de Inovação Política da América Latina).  

Texto: Paulo Camolesi

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Att.,
Mandato Coletivo