Foto: divulgação |
As multas e notificações
sobre perturbação ao sossego público foram motivos do requerimento protocolizado
semana passada pelo vereador Paulo Camolesi. O documento atendeu ao pedido de cidadãos
incomodados com o constante barulho em imóveis próximos às suas residências.
De acordo com a propositura,
dos 25 tipos de ocorrências de competência do Pelotão Ambiental, 12 dizem
respeito à perturbação do sossego público (P.S.P.), subdivididas quanto à sua
origem.
“Em 2014, foram 46% de
ocorrência de perturbação do sossego público (2.413) que originaram 78 multas,
49% do total de multas aplicadas no referente ano. Já no ano passado, até
outubro, foram 2.084 ocorrências de perturbação ao sossego público, com 227
notificações preliminares e 40 multas”, destacava os dados do documento.
“Considerando que, em 2015,
das ocorrências de perturbação ao sossego público, apenas 1,9% tornaram-se
multas. Em 2014, esse número foi de 3,6% e, em 2013, de 2,6%, valores muito
baixos. Os perturbadores devem ser multados e não só receberem notificações”,
ressaltou Paulo Camolesi.
Com o objetivo de questionar
a atuação do Pelotão Ambiental acerca de ocorrências, notificações preliminares
e multas, o parlamentar formulou cinco perguntas ao Chefe do Executivo sobre:
quais são os procedimentos adotados pelo Pelotão Ambiental para que uma
ocorrência transforme-se em multa, se existem procedimentos que independem das
ações do Pelotão Ambiental e que necessitam da manifestação de outrem, como
denunciante ou denunciados, por que há essa discrepância entre ocorrências e
multas e o que deve ser feito para que o resultado da ocorrência produza os
efeitos desejados, para onde é destinado o valor arrecadado das
multas aplicadas pelo Pelotão Ambiental e, desse montante, se há uma estimativa
de quanto retorna ao Pelotão Ambiental.
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