Foto: Fabrice Desmonts |
Em fevereiro deste ano, o
vereador Paulo Camolesi (Rede 18) tornou a solicitar esclarecimentos da prefeitura sobre os investimentos realizados na
formação e descoberta de novos atletas e o incentivo que lhes dá para
participarem dos jogos regionais e abertos do interior de São Paulo. No
requerimento 9/2016, o parlamentar formula oito perguntas acerca do assunto.
A resposta da propositura chegou
para Camolesi no último dia 3 e, segundo os assessores de seu gabinete, que
analisaram o documento, não contém esclarecimentos numéricos claros e suficientes para
embasar as informações.
“Essa foi uma introdução mais uma vez dissertativa, em que a Selam alega já ter respondido as questões no requerimento nº 40/2015. A secretaria negou-se a fornecer a relação nominal de atletas, alegando que seus nomes ficam a cargo das associações conveniadas e a Prefeitura não tem conhecimento”, comenta Camolesi.
“Essa foi uma introdução mais uma vez dissertativa, em que a Selam alega já ter respondido as questões no requerimento nº 40/2015. A secretaria negou-se a fornecer a relação nominal de atletas, alegando que seus nomes ficam a cargo das associações conveniadas e a Prefeitura não tem conhecimento”, comenta Camolesi.
A primeira pergunta foi feita
para saber quantos atletas defenderam Piracicaba nessas disputas, quantos eram de
outros municípios e, desses, quantos receberam benefício para disputar tais
campeonatos pela cidade. A Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras
(Selam) respondeu então que o esporte de rendimento é desenvolvido por
entidades, associações e clubes, e a montagem e definição das equipes é
prerrogativa das associações conveniadas, esquivando-se de responder.
Ele também solicitou a relação de
jogadores naturais da cidade, quantos foram formados no Projeto Desporto de
Base da Selam (PDB), e se obtiveram benefício parecido ao oferecido para os atletas
vindos de outros municípios. O que a Selam alegou foi o mesmo que a questão
anterior.
Camolesi questiona, ainda, qual
foi o total de investimentos em cada competição nas três últimas edições de jogos
regionais e abertos do interior e quais atletas formados no PDB mais se destacaram
nos torneios. O retorno que se obteve afirmava que esses dados orçamentários já
constam no Plano Plurianual - PPA, na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e
na Lei Orçamentária Anual – LOA, no Quadro de Detalhamento de Despesas – QDD,
de cada ano, todas as leis e anexos aprovados pela Câmara de Vereadores e pelos
nobres vereadores.
O vereador finaliza perguntando
se há possibilidade de se planejar parcerias entre a Selam e escolas que atuam
em meio período para desenvolver atividades esportivas nos locais próximos a
essas escolas a fim de ocupar os alunos no período ocioso. A resposta foi que
isto já é feito desde 1989 quando foi implantado o PDB, de acordo com as
necessidades, características e situação de cada modalidade e núcleo. “Aqui
também pode-se observar que a alegação é genérica, sem afirmar onde se faz e
que tipo de atividade se faz, pois percebe-se que, em muitas escolas onde os
alunos são atendidos em meio período, não existe nenhuma atividade da Selam”,
alertou o parlamentar.
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