O Vereador Paulo Camolesi,
através da Indicação nº 3149/2015, sugeriu ao Chefe do Executivo que adotasse
providências para iniciar a instalação de placas de captação de energia solar nos
prédios públicos das escolas, postos de saúde, instalações do SEMAE e outros
locais que possibilitem essa técnica, ou mesmo a instalação, em locais
apropriados dos aparelhos captadores da energia eólica com os chamados “papa ventos”.
Na justificativa, o Vereador
alega que cada vez mais vão se agravando os problemas com as fontes geradoras
de energia. No caso das usinas hidroelétricas, as mudanças climáticas com a
queda abrupta da capacidade das represas, a geração fica bastante prejudicada.
As usinas termoelétricas, muito mais dispendiosas e poluidoras do meio
ambiente, não podem ser consideradas alternativa viável para produção de
energia, apesar de já estarem em uso, inclusive tornando-se motivo de aumento
de preço aos consumidores da CPFL, com a chamada “bandeira vermelha”.
Placas de captação de energia solar Foto: divulgação |
No caso das usinas nucleares, há
um movimento muito forte no país, o “Xô Nuclear”, para que se
acabe de vez com
os gravíssimos riscos de acidentes, já acontecidos em vários locais do mundo
com efeitos catastróficos sobre a humanidade.
Segundo informações obtidas pelo
Vereador junto à empresa especializada nas placas de captação solar, os
investimentos financeiros com as instalações sugeridas, seriam resgatados num
prazo de 7 anos com a economia nas tarifas de consumo pagas atualmente. Além
disso, cada posto instalado, além de suprir a necessidade própria do local,
sempre há sobra de energia que pode ser fornecida para locais próximos. Segundo
afirma o Vereador, seria um investimento seguro para um futuro tranquilo e
sustentável quanto ao fornecimento de energia para o consumo público.
Um exemplo concreto do que
representa a captação da energia solar é o caso do Instituto de Manejo e Certificação Florestal
e Agrícola – IMAFLORA de nossa cidade que instalou em seus telhados 168 placas
solares gerando 5.000 quilowatts/hora por mês, capaz de atender a demanda de
todo o Instituto, ou suficiente para suprir o consumo de 25 residências. No
inverno, quando o consumo é menor, o excedente será disponibilizado para a
companhia de abastecimento, gerando créditos na conta de luz que serão
utilizados nos meses de maior consumo. Tudo sem causar mal algum ao meio
ambiente.
Em resposta do Chefe do Executivo
à Câmara sobre essa Indicação, o Secretário Municipal de Obras informa que “a
mesma foi registrada e encaminhada ao Departamento responsável para análise”.
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