quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Camolesi e assessoria participam de curso em São Paulo sobre áreas verdes


Realizado no último dia 31 de outubro, o curso sobre Gestão de Áreas Verdes no Espaço Urbano foi oferecido na Oficina Municipal em Pinheiros, São Paulo, com duração de 7h. A Oficina Municipal oferece, por ano, ao menos 50 cursos gratuitos.

Ministrado por Marilia Fanucchi, a atividade contou também com a participação de cerca de 30 pessoas das mais variadas cidades do estado de São Paulo, cada uma delas compartilhando experiências positivas de seus municípios e refletindo em conjunto perspectivas de melhoramentos.
A importância das áreas verdes na zona urbana é fundamental para a nossa qualidade de vida: embelezam a cidade, proporcionam um espaço de descanso e recreação aos moradores e desempenham um papel de fundamental importância ambiental de regular a temperatura do seu entorno, absorve o ruído existente na área, drena as águas da chuva e abrigo para diversas espécies de pássaros, insetos, árvores frutíferas e flores.

São exemplos de áreas verdes urbanas praças e parques urbanos, parques fluviais, balneários e parques esportivos, jardim botânico, jardim zoológico, alguns tipos de cemitérios e faixas de ligação entre outras áreas verdes e é possível encontra-las em áreas públicas, áreas de preservação permanente (APP) em florestas e unidades de conservação (UC) urbanas, jardins institucionais e terrenos públicos não edificados.

No entanto, essas áreas precisam ser monitoradas e cuidadas diariamente, garantindo sempre a qualidade do espaço buscado, caso contrário, conforme citados pelos participantes, muitos desses locais acabam sendo degradados, seja por falha no seu manejo por conta do poder público ou por conta do descaso e falta de educação ambiental por parte da população, a qual acaba degradando essas áreas depositando entulho, descartando objetos de grande porte e acumulando resto de podas de áreas particulares.

Na oportunidade, Camolesi citou o exemplo realizado com moradores do bairro Ipanema com apoio do Mandato Coletivo e parceria entre Esalq, Unimep, Instituto AmbienteTotal e Sedema para o plantio de árvores no bairro. “Seria interessante uma articulação entre poder público e população para que a sociedade tomasse conta dos parques e praças próximos de sua casa com toda a assistência da prefeitura”, disse o vereador. A cooperação, educação ambiental nesses espaços bem como a participação da comunidade e condições de permanência e pluralismo de ideias fazem parte de uma gestão participativa, o que se encaixa bastante para esses locais, afirmou Marília.

Os principais problemas da arborização urbana em termos gerais apontados pela turma foi a falta de planejamento urbano e de políticas públicas, tendo a arborização como rede essencial de infraestrutura, a carência de quadro técnico e o sucateamento dos órgãos de arborização, efetividade na fiscalização visando o cumprimento das legislações, necessidade de regulamentação quanto ao uso e parcelamento do solo e a necessidade de uma cartilha de arborização devido ao manejo das árvores ser quase dominado por concessionárias de energia.


Quanto às necessidades, apontou-se os planos de arborização municipais indispensáveis para a sustentabilidade urbana com participação popular, quadro técnico com profissionais capacitados, estrutura e condições de trabalho, resgate dos viveiros municipais, IPTU Verde e Habite-se condicionados à arborização, estabelecimento de uma agenda pró ativa entre poder público e comunidade e controle social.

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Att.,
Mandato Coletivo