sexta-feira, 5 de julho de 2013

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO MANDATO COLETIVO DO VEREADOR PAULO CAMOLESI

            
Ofício nº 127/2013
Piracicaba, 05 de julho de 2013.

Às cidadãs e aos cidadãos de Piracicaba

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO MANDATO COLETIVO DO
VEREADOR PAULO CAMOLESI


                                       Diante da “NOTA DE ESCLARECIMETO DA CÂMARA DE VEREADORES”, postada no “Índice de Notícias” do site da Câmara, às 16hs30min de 03/07/2013, incluindo um recibo de deposito bancário scaneado, em nome de Paulo Sérgio Camolesi, e Termo de Compromisso firmado com o Movimento Reaja Piracicaba, sem identificação do responsável pela matéria, cumpre-nos manifestar e esclarecer o que segue:
                                       A candidatura de Paulo Camolesi foi preparada desde 2008 por um grupo de cidadãos interessados em contribuir com a construção de uma cidade mais justa. Trata-se de uma proposta de exercício da democracia de forma direta e articulada com a democracia representativa que sustenta nosso sistema político e eleitoral. Portanto, ao contrário do que diz a “Nota de Esclarecimento da Câmara de Vereadores” sobre a implantação de um terceiro compromisso denominado Mandato Coletivo imediatamente com sua posse, esclarecemos que o Mandato Coletivo é, na verdade, o compromisso fundante deste Mandato.
                                       Neste sentido, o compromisso de campanha de apresentar imediatamente um projeto de lei para revogação do aumento dos subsídios da vereança, o Mandato Coletivo decidiu conjuntamente com o Movimento Reaja Piracicaba que seria necessário respeitar a iniciativa popular de projeto de lei para assegurar o envolvimento da sociedade e o exercício direto da cidadania e da política, conforme garante nossa Constituição Federal, bem como respeitar a iniciativa do Ministério Público que moveu uma Ação Civil Pública cujo pedido foi a inconstitucionalidade da lei municipal nº 7.062/11, que aumentou os subsídios. Tal decisão está em consonância com os princípios norteadores do Mandato Coletivo.
                                       Quanto à devolução aos cofres públicos da diferença referente ao aumento dos subsídios, por orientação da assessoria jurídica do Mandato Coletivo, a diferença segue sendo depositada, mês a mês, em conta poupança especial, cujo montante calculado considera todas as deduções legais, inclusive Imposto de Renda, e totaliza exatamente R$ 3.155,13, tudo conforme informações prestadas pelo Departamento Administrativo e Financeiro da Câmara, em 25/01/2013. Informamos, ainda, que o Mandato Coletivo aguarda a determinação judicial para que os depósitos sejam feitos nos autos da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (processo nº 0028830.64.2012.8.26.0451).
                                       Sobre a implementação das propostas aprovadas pela CONSOCIAL, prestamos todas as informações necessárias ao Movimento Reaja através do ofício nº 034/2013, datado de 14 de março de 2013, de nosso Gabinete, inclusive sobre a tramitação de proposituras relativas ao assunto protocoladas por outro vereador.
                                       Quanto ao uso da tribuna, o vereador Paulo Camolesi tem sido porta-voz do Mandato Coletivo, e assim tem enfatizado e estimulado uma proposta concreta de democracia participativa, convidando as pessoas interessadas a participar e definindo essa forma de ação como um outro modo de fazer política no Legislativo, sem, no entanto, jamais desqualificar vereadores que não seguem esse método.
                                       Ademais, interpretamos que o teor da “Nota de Esclarecimento da Câmara” tem finalidade outra que o esclarecimento que pretende, inclusive porque nada de obscuro foi praticado pelo Mandato Coletivo, ao contrário, temos sinalizado que a transparência é um bem jurídico inalienável da população e que as decisões políticas precisam estar em consonância com a necessidade das ruas e do povo.
                                       Na verdade, tal “Nota da Câmara” tenta lançar o Mandato Coletivo em excessiva tensão com os demais vereadores desta cidade, causando indisposição desnecessária, sobretudo porque o campo da política é o palco central da vida pública e sempre teremos de saber lidar com diferenças.
                                       Apesar da inusitada “Nota da Câmara”, manteremos o canal do diálogo aberto com todos os vereadores, sem que isso implique na revogação do compromisso com o Mandato Coletivo e da proposta de participação da sociedade nas decisões políticas e no exercício da cidadania. Também cumpriremos fielmente as funções que o exercício da vereança impõe, seja de fiscalizar e seja de propor leis de interesse da cidade.
                                       Nesta missão outorgada pelo povo, o Mandato Coletivo não atuará para prejudicar a imagem pessoal dos vereadores, mas manterá o debate político vivo sem afetar a imagem institucional da Câmara ou dos demais edis.
                                       Agradecemos o reconhecimento da “Nota da Câmara” em afirmar que o Mandato Coletivo é diferenciado, mas, com o devido respeito, refutamos tal título por considerar que o mandato faz apenas o que lhe cabe por prerrogativa constitucional.
                                       Agradecemos, também, as manifestações positivas que recebemos de cidadãos, movimentos e representantes religiosos.
                                       Quando somos questionados sobre as nossas atitudes e práticas é sempre uma oportunidade de diálogo que se abre e de divulgação da nossa proposta de vereança, sendo assim, aproveitamos para estender o convite a todos e a todas que quiserem conhecer um pouco mais sobre o Mandato Coletivo através dos seguintes canais de comunicação:

e-mail: paulo.camolesi@gmail.com
telefone: 3403-6570/6571

Com a consciência tranqüila e certos de que é isto que nos cabe para o momento, despedimo-nos.



Paulo Sérgio Camolesi
Vereador - PV

Um comentário:

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Antecipadamente agradecemos seu comentário.

Att.,
Mandato Coletivo